Nascida em 1951, em Salvador (BA), Lúcia Regina Dias Bugarin cresceu em um ambiente familiar modesto, marcado pela força de mulheres que lhe transmitiram histórias e tradições. Era conhecida como a fotografa da família mas foi em 12/08/2000 que decidiu, durante período de luto da sua mãe se dedicar a fotografia mais intensamente para preencher a lacuna que sentia, adquiriu uma câmara analógica Yashika Multi program que se tornou sua companheira de passeios nos finais de semana e viagens em férias junto a família. Em 2010 passou a usar a câmara digital pelos recursos que ela proporcionava no processo de quantidade de imagens e custo na revelação, porém a qualidade da fotografia analógica surpreende mais. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo, atuando no setor público e vivenciando de perto realidades diversas do interior baiano. Encontrou na fotografia a linguagem para expressar sua forma de ver o mundo e mergulhar em temáticas que sempre a inquietaram como: memórias familiares, feridas coloniais, territorialidade, ancestralidade e sustentabilidade. Premiada no 1º lugar na categoria profissional no Prêmio Bembé do Mercado 2021- Aldir Blanc. Teve o Ensaio “Amarga presença” semifinalista do prêmio Pierre Verger -2021 e 2025, Ensaio “Marcas e Rasgos “Selecionado no Festival Fotodoc 2025 e o Portifólio “Amarga presença” Selecionado no Festival Fotodoc 2025. Participou de diversas Exposições coletivas no Brasil e no exterior Realizou curadorias em salões e museus em Salvador. Participou como júri técnica de concursos fotográficos em empresas de saneamento e fotoclube.